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Marinha abre inquérito para investigar condições da balsa de Laguna

Marinha abre inquérito para investigar condições da balsa de Laguna
A delegacia da Capitania dos Portos de Laguna abre inquérito nesta segunda-feira para apurar denúncia divulgada no Visor <http://wp.clicrbs.com.br/visor/2014/04/06/video-mostra-susto-na-travessia-de-balsa-em-laguna/?topo=67,2,18,,,67> deste domingo. A estudante Gabriela Garcia, de 17 anos, publicou nas redes sociais vídeo que mostra o momento em que água entra na balsa que leva ao Farol de Santa Marta, em Laguna. Os usuários ficam assustados com a situação. De acordo com o delegado da Capitania dos Portos de Laguna, capitão de corveta Francisco de Assis Dias da Silva, o inquérito deve durar 90 dias e vai investigar as condições de navegabilidade da embarcação. Segundo ele, não é possível tirar conclusões apenas a partir das imagens, mas elas demonstram que algo não estava normal no momento da travessia. — Pode ter relação com a distribuição do peso. Os peritos vão fazer um levantamento e o caso será encaminhado ao Tribunal Marítimo, no Rio de Janeiro, para responsabilização dos envolvidos — comenta. O vídeo gravado pela estudante será anexado ao inquérito. Tanto a empresa quanto os marinheiros e os usuários da balsa serão ouvidos. O capitão pede para que as pessoas que estavam na balsa no momento da gravação e a estudante que gravou o vídeo entrem em contato com a delegacia para prestar depoimento pelo telefone (48) 3644 0196. — A Marinha agradece a contribuição da usuária. Tínhamos feito uma inspeção nessa embarcação um dia antes e estava normal. Não temos como fiscalizar 24 horas, por isso é importante que os cidadãos denunciem — afirma. O proprietário da empresa Laguna Navegação, que faz o trajeto, Doralino Brustolon, afirma que não há nada de anormal com a balsa. Segundo ele, a embarcação estava se aproximando para atracar e a rampa baixou, fazendo com que a água entrasse. Ele não acredita em problemas na distribuição de peso e diz que é comum isso acontecer quando há ventos e pequenas ondas se formam, mas não é algo que apresente perigo. — A balsa tem capacidade para 200 toneladas e tinha 100 toneladas. Quem distribuiu o peso é funcionário com 40 anos de serviço. Eu não vi o vídeo, mas os funcionários me falaram da situação — comenta.


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